Como tudo começou...

A 26 Outubro de 2009, a SIC emitiu uma reportagem intitulada: "Eu e os Meus Irmãos",sobre crianças moçambicanas órfãs de Sida.



Esta reportagem sensibilizou muitas pessoas, em especial três telespectadoras que, no passado dia 17 de Março, formaram uma Associação (sem fins lucrativos) para o Desenvolvimento da Criança - "EU E OS MEUS IRMÃOS" - Associação para o Desenvolvimento da Criança.



O nome atribuído à Associação é também um tributo à Grande Reportagem da jornalista Cândida Pinto e um reconhecimento pelo seu excelente trabalho ( e da sua Equipa).


PROJETO “Nhelete ya mixuvo” – “Estrela dos Sonhos”
No âmbito da Cooperação para o Desenvolvimento e de acordo com as necessidades locais identificadas pelas comunidades locais e pela Mahlahle – ONG nossa parceira em Moçambique - existe uma necessidade imperiosa de permitir o acesso à educação, desenvolver talentos, incentivar empreendedorismo e reforçar os códigos culturais. Assim, os Programas desenhados, em conjunto com a Mahlahle, vão ao encontro destas necessidades.

Programa: Apadrinhamento de Crianças
Objetivo: Construção de uma ligação emocional com a Criança órfã, promovendo o contacto de várias formas e ainda a ajuda monetária mensal de 30€, para suportar:· Alimentação· Educação· Saúde
Orçamento: 30€/ mês / criança

Programa: Construção de um centro de formação vocacional
Objectivo: capacitar ao desempenho de uma profissão e permitir autonomia futura:· 1 atelier de carpintaria· 1 atelier de costura· 1 escritório· 2 casas de banho
Orçamento: 15.000 €

Programa: Construção de 2 pavilhões
Objetivo: Desenvolver actividades geradores de renda, numa perspectiva primária de sustento e, secundária de comercialização local:· 1 pavilhão para criação de galinhas poedeiras· 1 pavilhão para criação de aves de abate
Orçamento: 15.000 €

Quem apoiamos
As crianças Órfãs (cujos Pais morreram de sida) e vulneráveis, a nível humano e emocional, de algumas zonas de Maxixe e Massinga, na Provincia de Inhambane. Estas crianças encontram-se em graves situações de vulnerabilidade pois têm:
· Falta de protecção familiar e apoio psicossocial·
Alimentação deficitária·
Dificuldades de acesso a serviços públicos de assistência médica e medicamentosa·
Custos que condicionam a frequência escolar (uniforme, transporte, material escolar)


Contamos com a solidariedade de todos para ajudar esses meninos e meninas de Inhambane, a 440 Km de Maputo ( Ver Ficha de Inscrição).



Como ajudar a Associação Eu e os Meus Irmãos

http://www.youtube.com/watch?v=Tuo6TpGyYnc

Pode apoiar esta causa através doapadrinhamento ou através de donativos destinados à execução dos projectos do plano de acção.No caso do apadrinhamento deverá devolver-nos a ficha de inscrição abaixo, devidamente preenchida para eueosmeusirmaos@hotmail.com, e juntando o documento bancário comprovativo do pagamento efectuado.Quanto aos donativos, deverá enviar a ficha de inscrição, assinalando o(s) projecto(s) para o qual (ou quais) pretende contribuir, juntando para o efeito o documento bancário comprovativo do donativo efectuado. Caso não pretenda discriminar o projecto, nem receber o respectivo recibo, poderá fazer o seu donativo, sem necessitar de preencher a ficha de inscrição.





Apadrinhamento de crianças

Após efectuar a sua inscrição e o respectivo pagamento (30€/Criança/Mês), é-lhe apresentado o seu afilhado/a e transmitidas todas as informações relevantes em nosso poder, assim como o envio de uma foto.O valor do apadrinhamento é entregue mensalmente ao Chefe de Família da Criança, parte em bens alimentares, higiene, material escolar, etc. e o restante em dinheiro para roupa, calçado, despesas saúde, transporte escolar e outras necessidades.Esta entrega é efectuada pela ONG Malhalhe, nossa parceira em Moçambique, que acompanha e apoia todas estas Crianças no local.O Apadrinhamento trata se, de facto, de um compromisso moral que visa à melhoria das condições de vida actual e futura destas Crianças. O apadrinhamento deve ser levado a cabo até a Criança atingir os 18 anos.No caso de o Padrinho se vir impossibilitado de continuar a contribuir para o programa, deve contactar o mais cedo possível a "EU E OS MEUS IRMÃOS" para que possa ser rapidamente encontrado um novo Padrinho para a Criança.Pretende-se que, para além do apoio financeiro, sejam também construídas relações de afecto e emocionais, se bem que à distância, com todas estas Crianças que ao longo da sua curta vida viveram já tantas perdas, assim fomentamos que haja uma troca de correspondência entre os Padrinhos e os seus Meninos, troca de fotos, desenhos, de forma a levar a essa construção de laços emocionais. A troca de correspondência entre Padrinhos e Afilhados também é efectuada via ONG Malhalhe, pois estas Crianças não estão institucionalizadas, vivem no mato, em zonas de difícil comunicação.Uma Criança pode ser apadrinhada por uma pessoa, conjunto de amigos, colegas, familiares. O mesmo Padrinho pode ainda apadrinhar mais do que uma Criança ou, até mesmo, uma Família.O valor da mensalidade é enviado para a MAHLAHLE, retendo a "EU E OS MEUS IRMÃOS" 2,5€/Criança para gestão do Projecto.A "EU E OS MEUS IRMÃOS" recebe em Portugal todas as quantias de todos os Padrinhos e procede à sua transferência internacional, no final de cada mês.Do valor do apadrinhamento, 1€ destina se ainda à gestão do Projecto na MAHLAHLE, em Moçambique. A MAHLAHLE liquida ao Banco, por cada transferência um valor de, aproximadamente, 18€ pelo câmbio de moeda (de euros para meticais)."Ficha de inscrição de Apadrinhamento"

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

EEOMI - Newsletter nº 5

Testemunhos de padrinhos

Isabel Barata, Madrinha de Zeferino Venâncio desde Agosto 2010 e Carlos Silva, Padrinho de Juartência Vicente, desde Julho 2011
“O conhecimento da vossa Associação foi, inicialmente e como a maioria das pessoas, através da reportagem da SIC. Comoveu muita gente. O valor da participação para nós não é mais uma despesa mensal, mas sim a substituição de uma roupa nova ou de um jantar pela ajuda a uma criança e consequentemente a toda a sua família. Como apenas 30 euros podem fazer a diferença ! São opções ... Quem pode pensar assim deve ajudar estas instituições !
Força EEOMI !!
Isabel e Carlos”

Maria da Piedade Barreto, Madrinha do Menino Oldimiro Catarino, desde Abril 2010
“Há muito que eu sentia uma necessidade interior para fazer "algo" para ajudar alguém necessitado.
Quando fui desfiada pela Isabel a ver a reportagem da SIC, o apelo tornou-se mais forte que tudo.
Amadrinhar uma criança custava-me tão pouco e podia representar tanto!!!
Finalmente, tinha perante mim a oportunidade de me sentir bem e fazer algo de útil, sem ser aquelas coisas rotineiras a que estamos habituados: ajudar pessoas ou crianças carenciadas no Natal...
Natal tem que ser todos os dias e eu sinto-me muito feliz porque consigo contribuir para que uma criança, que não teve culpa de nascer em condições tão desfavoraveis, possa ter acesso a coisas tão básicas como ir à escola e alimentar-se diariamente. E isso custa-me tão pouco!!! E ao mesmo tempo representa tanto!!!
Só conheço o meu afilhado por fotografia mas gosto dele como se o conhecesse pessoalmente. Oxalá nunca lhe falte o mais importante, que é a educação e a saúde! Pela minha parte, quero continuar a contribuir para isso!!! Ele já tem um lugar reservado no meu coração e já me cativou!!! O seu olhar brilha agora muito mais do que antes de o conhecer e isso faz-me sentir responsavel por ele! Obrigada à Eomi por me ter permitido sentir esta sensação tão boa de me sentir útil, contribuindo para que um olhar tristonho se tenha transformado num olhar feliz e brilhante!!!
Um grande abraço!”

Madrinha Dalila
“Porque aderi a esta Associação ?
Primeiro pela emoção de um programa na TV, da Cândida Pinto, que passou já há muito tempo.
Porque esta e não outra associação?
Pela confiança que me deram estas três MULHERES que criaram a Associação (e podem
crer que sou bastante desconfiada).Fiz perguntas, perguntas. Tudo me pareceu de confiança.
Até em Moçambique, a organização Malhalhe me pareceu genuina, sem política ou religião
à mistura (pelo menos, é qb.)
São genuinas, têm nomes, dão resposta, têm obra feita em tempo record.
«TU, que choras perante a miséria dos desnutridos ou dos que têm sede, seca as lágrimas e actua, sê real»
Se não tens dinheiro para apadrinhar manda o que puderes e pergunta em que foi aplicado esse dinheiro.
As intenções económicas da Associação são bem claras e mensuráveis. Confia.
Há fotos dos momentos.”
Mto.obg Madrinha Dalila, pelas suas palavras

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Testemunho dos Padrinhos

Francisco Castro – Padrinho de Albertina Raúl desde Setembro de 2010
“Quando há tanta perturbação no mundo inteiro, os que muito ou pouco podem ajudar, tem obrigação de se meter a caminho e contribuir para melhorar algo. Foi um prazer ajudar e continua a sê-lo.”

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Testemunho dos Padrinhos

Ermelinda Pereira – Madrinha de Janina Augusto, desde Janeiro 2012
“Sempre tive vontade de apadrinhar uma criança, mas não tinha qualquer orientação. Até que falei com a Raquel Marques e tudo se conjugou. Uma criança, moçambicana! Não me perguntem porquê, mas Moçambique exerce um grande fascínio sobre mim e nunca lá estive.
Claro que me sinto um pouco nervosa com esta grande responsabilidade. È como ter um filho à distância.
Espero também contribuir para que as palavras “amor” e “solidariedade” nunca desapareçam da nossa língua, por muitos acordos ortográficos que possam ser feitos.”